Triz - Tamo Vivão

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Tamo vivão
Curtindo a madrugada
Pela espraiada
Queimando um verde com a rapa

Na multa rotineira, sem besteira
Por trás ou baixo da catraca mas nóis sempre chega
Sabotando o sistema
Meta mais que essencial

Coragem que vem dos louco
Que os playboy paga um pau, normal
Ser rebelde é fundamental
Difícil é manter a sanidade mental

Me chamam de marginal
Reclamam d’eu fuma mato
Eles pousa no meu cabelo
No meu jeito largado

Tá brisada e morgada
Sempre muito chapada
E o cabelo cê lava? Como que é a parada?
São coisas que eu escuto

Nesse meu dia a dia
Eu sinto falta
Do doce gosto da alegria
Mentes malditas desprovidas de coerência
Eu vou passar a visão
Pra ver se aguenta a frequência
Sua querida aparência
Só é decadência

Se você julga casco
Cê não tem inteligência
A essência, sempre deve prevalecer
Os fortes entenderão

Como que é o proceder
Não vem procurar em mim
O que já tem em você
Faz a sua eu faço a minha

Só me deixa viver
E eu sei quem sou
Esse é o embalo
Mas tem vários arrombado pra falar o contrário

A melhor causa
Pra você lutar
Prosseguir sempre em frente
Conquistar o seu lugar

E nunca abaixe a cabeça
Jamais se aborreça
Se algum pobre arrogante
Agir com frieza
Use como defesa
A plena certeza
Que não somos como eles
E nunca se esqueça

Quem semeia o ódio só colhe a tristeza
Eu vou plantando a paz
Até que um dia ela cresça
E apareça

Destrua o preconceito e a avareza
A pobreza
Miséria não se põe na mesa
E nessa conta, eu só vi piora

Abrindo todas as mentes
Por uma causa maior
Extinguir o ódio
A maldade e a violência

Sem muita crença
Que eu não quero desavença
Só quero andar
Com meu cabelo embolado

Só quero amar
Sem vários bico do lado
Olhando entusiasmados
Portanto excitados
Já vou meter meu pé
Que esse lugar tá moiado
Bando de otário
Não sou fetiche pra macho

É mais embaixo
Já foi meu tempo de capacho
Isso não me para
Seu ódio não me abala

Se eu te respeito
Nada mais justo ser respeitado, irmão
Você é malandrona então
Cê quer parecer um homem aí desse jeitão

Calma aí, pera lá, sangue bom
Se ser homem é ser você
Mas nem lá no caixão, jão
Que eu admiro

Só os mano bom
Que não falta com respeito
E não usa da agressão
Pra tá humilhando os outros

Igual um sem visão
Que nóis é tudo gente irmão
Divididos por gênero e classes sociais
Mas abaixo de sete palmos

Somos todos iguais
E essa é a verdade, quem diria
Aí tô precisando de umas férias desta vida
Cê tá ligado, um lugar bom com os aliado

Aonde você não precise andar desconfiado, fininho
E apenas rosas sem espinhos
Aonde o preconceito não nos ache no caminho
Eu sigo, persisto, não vou me entregar

E da vitória serei testemunha ocular
Antes morrer na luta
Do que chorar num sofá
É só uma certeza que vai me confortar

Quando eu me for
Que nesse mundo de angústia e dor
Eu fui resistente
Lutei pra ser quem sou

Lutei pra ser quem sou
Lutei pra ser quem sou

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Paulista, transgênero não-binário neutro, 18 anos.
Triz não se identifica nem com o gênero feminino e nem com o masculino. Para se referir a uma pessoa do gênero neutro, devemos usar uma linguagem neutra. Nunca diga: “A/O Triz”, diga “Triz”. Não elogie dizendo “Linda/o” diga “Linde”.
“O rap de fato é um estilo que é extremamente machista e intolerante, principalmente raps americanos, é muito difícil ver pessoas LGBT fazendo rap, e as poucas que existem que fazem esse tipo de conteúdo não tem tanta visibilidade nas grandes mídias. Eu sou o tipo de pessoa que gosta de ousar, gosto de invadir espaços nos quais disseram que eu não poderia fazer parte, pra mostrar justamente que eu posso sim, tenho capacidade, inteligência e auto suficiência pra estar aonde eu quiser e fazer absolutamente tudo que um homem hétero cis pode fazer no cenário da música. A ideia é justamente mostrar que pessoas como eu são inteligentes sim, são talentosas sim, e podem fazer tudo que quiserem e desempenhar qualquer papel que quiserem simplesmente porque temos capacidade e porque podemos fazer isso, com qualidade e inteligência. Nossas capacidades não estão restritas a nossas orientações ou aos nossos gêneros e qualquer um que tenha um pingo de sanidade conseguirá enxergar isso” [Triz Rutzats]