Tiago Bettencourt - Só Nós Dois
Só nós dois é que sabemos O quanto nos queremos bem Só nós dois é que sabemos Só nós dois e mais ninguém Só nós dois avaliamos Este amor, forte e profundo Quando o amor
Tiago Bettencourt - A Pedra
{Pedro Puppe} Na terra dormente A crista do monte A espuma da onda A lei figura É sua imagem Acaso não Acaso não Acaso não Acaso não
Tiago Bettencourt - Poema do Desamor
Desmama-te, desanca-te, desbunda-te Não se pode morar nos olhos de um gato Beija, embainha, grunhe, geme Não se pode morar nos olhos de um gato Serve-te, serve, sorve,
Tiago Bettencourt - Trégua
Quando a chuva teima em insistir Num universo em que a chuva é normal Se molha o sítio de onde não queres sair Mudas de espaço, mas continua igual Há qualquer coisa estranha
Tiago Bettencourt - Cavalo à Solta
{Tiago Bettencourt} Minha laranja amarga e doce Meu poema Feito de gomos de saudade Minha pena Pesada e leve, secreta e pura Minha passagem para o
Tiago Bettencourt - O Lenço
O lenço que me ofertaste Tinha um coração no meio Quando ao nosso amor faltaste Eu fui-me ao lenço e rasguei-o Ainda me lembro esse lenço Vindo do teu seio
Tiago Bettencourt - Nós Somos
Do princípio Como uma pequena lâmpada subsiste E marcha no vento, nestes dias Na vereda das noites Sob as pálpebras do tempo Caminhamos Um país sussurra
Tiago Bettencourt - Sei que Estou Só
Sei que estou só e gelo entre as folhagens Nenhuma gruta me pode proteger Como um laço deslaça-se o meu ser E nos meus olhos, nos meus olhos morrem as paisagens Sei que estou só e
Tiago Bettencourt - Ao Sol
{Tiago Bettencourt} Eu só queria despir-nos Como se tira habilmente A seda aos pêssegos {Inês Castel-Branco} E nus adormecermos Sem
Tiago Bettencourt - Morte é a Curva da Estrada
A morte é (A morte é) A curva (A curva) Da estrada (Da estrada) Morrer é (Morrer é) Só não (Só não) Ser visto (Ser visto) Se escuto