Dulce Pontes - Cancioneiro

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Ah! A angústia, a raiva vil
O desespero de não poder confessar
Num tom de grito, num último grito
Austero, meu coração a sangrar

Falo, e as palavras que digo são um som
Sofro, e sou eu
Ah! Arrancar à música o segredo do tom
Do grito seu

Ah! Fúria de a dor nem ter sorte em gritar
De o grito não ter
Alcance maior que o silêncio que volta do ar
Na noite sem ser

Ah! Fúria de a dor nem ter sorte em gritar
De o grito não ter
Alcance maior que o silêncio que volta do ar
Na noite sem ser

Ah! A angústia, a raiva vil
O desespero de não poder confessar
Num tom de grito, num último grito
Austero, meu coração a sangrar

Falo, e as palavras que digo são um som
Sofro, e sou eu
Ah! Arrancar à música o segredo do tom
Do grito seu

Ah! Fúria de a dor nem ter sorte em gritar
De o grito não ter
Alcance maior que o silêncio que volta do ar
Na noite sem ser

Ah! Fúria de a dor nem ter sorte em gritar
De o grito não ter
Alcance maior que o silêncio que volta do ar
Na noite sem ser
Na noite sem ser
Na noite sem ser...

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Dulce Pontes

Dulce Pontes (nascida a 8 de abril de 1969, Montijo, Portugal) é uma cantora, compositora, produtora e atriz portuguesa conhecida por ser uma das mais reconhecidas artistas da world music de sempre.

Em criança, aprende a tocar piano no Conservatório de Música de Lisboa. Mais tarde, é convidada a integrar vários espetáculos como atriz e torna-se conhecida do público através da sua participação no Festival RTP da Canção em 1991, tendo vencido o certame e representado Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano.

No ano seguinte, edita o primeiro álbum, “Lusitana”, e daí em diante interpreta vários fados que lhe validam a aproximação a Amália Rodrigues, mas sempre enriquecendo os ritmos ibéricos com sonoridades menos ortodoxas.

A sua carreira, recheada de concertos por todo o mundo, tem-lhe trazido também colaborações com grandes nomes da música mundial, como Ennio Morricone, Andrea Bocelli, José Carreras, Cesária Évora ou Caetano Veloso.