Piruka - Braille
Hey, uh-huh
★ Verso 1 ★
Meu tropa, hoje eu acordei no Dubai
Duas malucas na cama do pai
Abram-me a porta porque hoje eu sou rei
Do quê? Eu não sei, daqui eu não saio
Broca na boca e no bolso um baralho
C'a vida é outra, na cana eu não caio
Não quero vida louca, quero vida boa
O dinheiro 'tá na conta, eu 'tou pronto p'ó baile
Chuta-me a guita, que eu escrevo-te em braille
O meu futuro era cana ou andaime
Mete um ançaime na tua cadela
Que se ela quiser gera, vou ligar p'ró 9
(Como é que é? Fala-me bem)
Quеrida casada, chega, diz: "Olá"
Nah-nah, eu digo-lhe: "Olé"
Eh, touro, já sеntou, mas sou um surfista p'ra outra maré
A minha cabeça é problemática, dizem que é da genética
Sou viciado em matemática, hoje só jogo com táticas
E a minha veia poética, huh
Sofrem de amnésia
Como é que podem esquecer tamanha peripécia?
Porque há homens que abriram caminho
P'ró rap na Tuga parecer a América (Yau, yau)
★ Refrão ★
Hey, a minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Eu 'tou a encher a maleta
Mas também quero encher a conta da cota
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Nunca vendi a caneta, licença, capeta, tu abre-me a porta
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Eu 'tou a encher a maleta
Mas também quero encher a conta da cota
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Eu nunca vendi a caneta
★ Verso 2 ★
'Tou pronto p'ró jogo, q'eu sempre fui player
Que eu chamo a tua canuca Pequena Sereia
Sem brincadeira, se ela te foge de noite
É porque eu quero a ceia, então assim seja
Sentes o meu cheiro na boca da tua parceira
Motherfucker, eu quero é dinheiro
E se não tens vida, tu cala a boca
A tua querida na minha toca, e a minha guita bem investida
O meu fetiche é contar notas, p'a que nada falte à minha família
É o peso da firma e quem viu de perto, confirma
Eu nunca fui homem de muita postura
Porque esta cultura é só chupa-pilas
Hoje eu tenho um jacuzi no quarto
Mas já tomei banho com um balde
Na zona morrer é barato, os homens lá maram por caldos
Sofrem de amnésia, como é que podem esquecer tamanha peripécia?
Porque há os homens que abriram caminho
P'ró rap na tuga parecer a— (Hahaha)
★ Refrão ★
Hey, a minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Eu 'tou a encher a maleta
Mas também quero encher a conta da cota
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Nunca vendi a caneta, licença, capeta, tu abre-me a porta
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Eu 'tou a encher a maleta
Mas também quero encher a conta da cota
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Eu nunca vendi a caneta
★ Outro ★
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
A minha família é o meu gang, tropa
Eu nunca vendi a caneta
(I've been crazy, but you know what else?
I don't give a fuck)
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Piruka
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Biography
Com uma juventude marcada por problemas, próprios da idade e da vida, Piruka refugiou-se na música para exprimir os seus sentimentos e relatar as suas vivências. Emergente do movimento hip-hop tuga e inspirado por Sam The Kid, as suas letras retratam o quotidiano de um jovem que quer ir mais além através da música.
Em 2016, sem apoio de uma editora, lançou-se nas plataformas de streaming Youtube e Spotify, obtendo milhares de seguidores e de visualizações. Ainda nesse ano, edita o seu segundo trabalho e primeiro composto por originais, “Pára e Pensa”.
Somando milhões de visualizações no YouTube, é atualmente um dos artistas portugueses mais seguidos nessa plataforma e um nome incontornável do hip-hop nacional.