Cristina Branco - Quando Eu Quiser

Copied!edit Lyrics
original text at lyrnow.com/18457
Acho que às vezes
Não sei quem eu sou
Mas não gasto o tempo a entender

Acho que às vezes
Não sei onde vou
Mas vou, mesmo assim, sem saber

Porque eu
Perdi-me na vida
Mas foi porque quis
Sou carta batida
Mas carta feliz
É aquela que ainda me falta escrever
Mas só quando eu quiser

Acho que às vezes
Não sei quem tu és
Mas já nem perco tempo a imaginar

Acho que às vezes
Eu vou de lés a lés
Eu vou mesmo assim, sem pensar

Porque eu
Perdi-me na vida
Mas foi porque quis
Sou carta batida
Mas carta feliz
É aquela que ainda me falta escrever
Mas só quando eu quiser

Será que alguém guardou a dor num canto
Eu canto só para ver o amor passar
E se o acaso chegar entretanto
Eu vou lá estar

Acho que às vezes
Não sei quem eu sou
Num tempo que já se perdeu

Acho que às vezes
Já sei onde vou
E sei que o meu amor sou eu
 
0

Song Description:

edit soundcloud

SoundCloud:

edit soundcloud

More Cristina Branco lyrics

Cristina Branco - A Doutora
A Doutora Não terá por aí Uma cabeça a mais Que me dispense? É que esta pesa, afunda entre os ombros Não larga o que passou Não quer saber O que aí vem A

Cristina Branco - Maria
Maria gosta do risco Gosta de quem tem fé E dos que perdem tempo À procura do que mais ninguém vê A melodia que guarda Uma palavra simples Dessas que estão na boca

Cristina Branco - Formiga Bossa Nova
Assim devera eu ser Assim devera eu ser Assim devera eu ser Assim devera eu ser Minuciosa formiga Não tem que se lhe diga Leva a sua palhinha Não tem que se

Cristina Branco - Barco Negro
De manhã,temendo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia Mas logo os teus olhos disseram que não E o sol penetrou no meu coração Mas logo os teus olhos

Cristina Branco - Destino
Quem disse à estrela o caminho Que ela há de seguir no céu? A fabricar o seu ninho Como é que a ave aprendeu? Quem diz à planta - "Floresce!" E ao mudo verme

Cristina Branco - Ai, Maria
Que bonita é a Maria, que bonita Que graça a Maria tem Como ela no cabelo põe a fita Como ela não a sabe pôr ninguém Tão bonita no cabelo aquela fita Mal morre a

Cristina Branco - Tive um Coração Perdi-o
Tive um coração, perdi-o Ai quem me dera encontrar Tive um coração, perdi-o Ai quem mo dera encontrar Preso no fundo do rio Ou afogado no mar Preso no fundo do rio

Cristina Branco - Oh ! Como Se Me Alonga De Ano Em Ano
Oh! Como se alonga de ano em ano A peregrinação cansada, minha Como se encurta e como ao fim caminha Este meu breve e vão discurso, halo Vai-se gastando a idade e cresce o dano

Cristina Branco - Choro
Ai barco que me levasse A um rio que me engolisse Onde eu não mais regressasse P'ra que mais ninguém me visse Ai barco que me levasse Sem vela remos nem leme

Cristina Branco - Cristal
Tinha algum vinho ainda o copo que atirei Por cima do meu ombro e foi cair ao Tejo De madrugada, amor, havia esse lampejo Do fogo em teu olhar a impor-se a sua lei Da minha

YouTube

edit video

Cristina Branco

Cristina Branco
edit foto

Biography

edit bio
Cristina Branco (nascida a 28 de dezembro de 1972, Almeirim, Portugal) é uma cantora portuguesa conhecida pela interpretação de fados do reportório de Amália Rodrigues e pela sua conexão forte com a poesia.

Na sua juventude, nunca se interessou muito pelo fado, apesar de viver no Ribatejo, terra do fado marialva. Contudo, certo dia, o avô mostra-lhe um disco de Amália e fica deslumbrada, mas isso não chegou para a convencer pelo caminho do fado. Foi numa taberna em Almeirim que sentiu o impulso para cantar e a sua voz convenceu os guitarristas presentes, nomeadamente Custódio Castelo, com quem viria a casar-se.

O primeiro disco, “Cristina Branco In Holland” (1998), surge da iniciativa de José Melo, fotógrafo e presidente do Círculo de Cultura Portuguesa na Holanda, que aprecia a sua prestação no programa “Praça da Alegria” da RTP1 e convida-a a cantar em Amesterdão.

Desde então, tem construído uma carreira internacional, com concertos um pouco por todo o mundo. Junta colaborações com alguns dos seus poetas e compositores favoritos, como Manuela de Freitas, Jorge Palma, Pedro da Silva Martins ou Mário Laginha, e “Menina” (2016) foi considerado o Melhor Disco pela Sociedade Portuguesa de Autores em 2017.