Aldina Duarte - Não Vou, Não Vou

Copied!edit Lyrics
original text at lyrnow.com/1982440
Eu tinha as chaves da vida e não abri
As portas onde morava a felicidade
Eu tinha as chaves da vida e não vivi
A minha vida foi toda uma saudade

E tanta ilusão que tive e foi perdida
E tanta esperança no amor foi destroçada
Não sei porque me queixo desta vida
Se não quero outra vida para nada

Se foi p'ra isto que nasci
Se foi p'ra isto que hoje sou
Se foi só isto que mereci
Não vou, não vou

Podem passar bocas pedindo
Olhos em fogo tudo acabou
Pode passar o amor mais lindo
Não vou, não vou

Eu tinha as chaves da vida e fui roubada
Mataram dentro de mim toda a poesia
Deixaram só tristeza sem mais nada
E a fonte dos meus olhos que eu não queria

Se foi p'ra isto que nasci
Se foi p'ra isto que hoje sou
Se foi só isto que mereci
Não vou, não vou
Podem passar bocas pedindo
Olhos em fogo tudo acabou
Pode passar o amor mais lindo
Não vou, não vou

Podem passar bocas pedindo
Olhos em fogo tudo acabou
Pode passar o amor mais lindo
Não vou, não vou
Podem passar bocas pedindo
Olhos em fogo tudo acabou
Pode passar o amor mais lindo
Não vou, não vou
 
0

Song Description:

edit soundcloud

SoundCloud:

edit soundcloud

More Aldina Duarte lyrics

Aldina Duarte - Uma Amante
Pesa o tempo condenado Contra as leis do meu destino Pesa o tempo condenado Contra as leis do meu destino Pouco pode ser mudado Neste mundo pequenino Pouco pode ser

Aldina Duarte - Uma Noiva
Faz de conta que já sei Desmentir a felicidade Faz de conta que encontrei Um caminho sem verdade Faz de conta que encontrei Um caminho sem verdade Faz de conta, eu

Aldina Duarte - A Rua Mais Lisboeta
Cá p'ra mim a minha rua É um risonho canteiro Tem gatos miando à lua Nos telhados em janeiro Tudo ali é português Tudo lá, vive contente Vive o pobre e o

Aldina Duarte - Quadras de Amor Errante
Queria ser a tua estrela E a amarra na outra margem Levar-te à praia mais bela E ser o fim da viagem Levar-te à praia mais bela E ser o fim da viagem Nas histórias

Aldina Duarte - O Amor Não Se Desata
Enquanto, perverso, rias Tu fizeste o que podias P'ra eu deixar de te amar Tornaste as noites vazias E, não fosse eu querer esperar Anoiteceste os meus dias

Aldina Duarte - Barro Divino
Mesmo nas horas felizes, se as há Alguma coisa é proibida Posse impossível, distante, que dá Sentido diferente à vida O insaciável que existe na gente Domina a nossa

Aldina Duarte - Declaração de Intenções: Amor em Dó Maior, Pt.1
Passa o tempo e não apaga A memória que a semente Guarda da mão que a plantou Quem diz que o amor se acaba Ou quer esconder o que sente Ou nunca na vida amou

Aldina Duarte - O Encontro: As Duas Graças, Pt.1
Quando as duas raparigas Cruzaram o seu caminho Vinham perdidas de riso Entre a graça das amigas Ele, que vinha sozinho Ficou bastante indeciso Entre a graça das

Aldina Duarte - O Namoro: Lugares Comuns, Pt.1
Nas linhas da minha mão Leu que era ele o meu fado E embrulhou o coração Num lenço de namorado E embrulhou o coração Num lenço de namorado Veio esperar-me de

Aldina Duarte - O Casamento: As Noivas, Pt.1
Mal passo o adro da igreja Vejo essa loira fatal Nenhuma noiva deseja Casar-se ao pé da rival Nenhuma noiva deseja Casar-se ao pé da rival Tento manter-me

YouTube

edit video

Aldina Duarte

Aldina Duarte
edit foto

Biography

edit bio
Aldina Duarte (22 de julho de 1967, Lisboa, Portugal) é uma cantora e letrista portuguesa conhecida pela sua notável contribuição para o fado.

Com uma experiência profissional ligada ao jornalismo, a sua ligação ao mundo da música surge mais tarde do que o habitual. Com 24 anos tropeça na voz de Beatriz da Conceição, que a leva a querer descobrir mais sobre o fado. Em 1992 aparece no filme “Xavier”, realizado por Manuel Mozos, a interpretar o tema “A Rua do Capelão”, e, no ano seguinte, estreia-se nos palcos como fadista na peça “Judite, Nome de Guerra”, no Teatro S. Luís.

Envolvida em diversos projetos ligados ao fado, como as “Noites de Fado” no Teatro da Comuna ou a elaboração de coletâneas de Raul Ferrão e Alfredo Marceneiro, o seu primeiro álbum apenas surge em 2004. “Apenas o Amor” foi aplaudido pela crítica e deu a conhecer ao público a vertente poética da fadista, responsável por 8 poemas inéditos dos 12 temas interpretados.

Com uma forte divulgação no estrangeiro, destaca-se a passagem por palcos de cidades como Milão, Viena ou Paris. Na Sociedade Portuguesa de Autores estão registados mais de 70 poemas da sua autoria, que compõe para os seus discos como para outros artistas, como é o caso de Camané, Joana Amendoeira, António Zambujo, Pedro Moutinho ou Mariza.