Carlos Do Carmo - Júlia Florista

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A Júlia florista
Boémia e fadista
Diz a tradição
Foi nesta Lisboa
Figura de proa
Da nossa canção
Figura bizarra
Que ao som da guitarra
O fado viveu
Vendia as flores
Mas os seus amores
Jamais os vendeu

Ó Júlia florista
Tua linda história
O tempo gravou
Na nossa memória
Ó Júlia florista
Tua voz ecoa
Nas noites bairristas
Boémias, fadistas
Da nossa Lisboa

Chinela no pé
Um ar de ralé
Um jeito de andar
Se a Júlia passava
Lisboa parava
Para a ouvir cantar
No ar um pregão
Na boca a canção
Falando de amores
Encostado ao peito
A graça e o jeito
Do cesto das flores
 
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Biography

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Carlos do Carmo (nascido a 21 de dezembro de 1939, Lisboa, Portugal) é um cantor português conhecido pelo seu contributo inestimável para o fado em Portugal.

Após ter estudado na Suíça, inicia a carreira artística em 1964, embora tivesse já gravado um disco aos 9 anos de idade. Na década de 1970, surge como apresentador e produtor de televisão e é convidado a ser intérprete das canções a concurso no Festival RTP da Canção de 1976. “Uma Flor de Verde Pinho”, de Manuel Alegre e José Niza, é o tema selecionado para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano e a sua participação no Festival dá o mote para o disco “Uma Canção Para A Europa”.

Da sua carreira com mais de 50 anos, destacam-se passagens um pouco por todo o mundo e colaborações com nomes nacionais (Bernardo Sassetti, Mariza, Camané, Ana Moura, entre outros) e internacionais, como Elis Regina. Sendo um dos artistas mais premiados em Portugal, foi distinguido com um Prémio Goya (2008) e um Grammy Latino de Carreira (2014).

Em 2019, anunciou o fim da carreira e deu o último concerto a 12 de novembro, no Coliseu de Lisboa. É Comendador da Ordem do Infante D. Henrique desde 1997 e Grande-Oficial da Ordem do Mérito desde 2016.

Falece no primeiro dia de 2021.