Carlos Do Carmo - À noite

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No fado em que nasci, no fado em que morri
Um fado vi nascer na sina de morrer
Em tudo o que eu cantei, um rosto me sorri
Um fado me ensinou que nunca vou esquecer

Em tudo o que eu cantei, um rosto me sorri
Um fado me ensinou que nunca vou esquecer

E se o fado me leva para onde te ouvi
É porque é só no fado que eu oiço a tua voz
A mais bela das noites, que a voz me ensinou
Onde é noite o tеu fado e o fado somos nós

A mais bela das noites, quе a voz me ensinou
Onde é noite o teu fado e o fado somos nós

Quero ouvir neste fado outro fado igual
E viver nesta noite que à noite aconteceu
Ser outro nos teus braços ser outro e ser igual
Sermos um em ser dois e seres tu em ser teu
Ser outro nos teus braços ser outro e ser igual
Sermos um em ser dois e seres tu em ser teu

Ver a noite inventada num amor descoberto
Ser riso o próprio pranto ser fado no meu canto
Ser dia a noite escura e certo o mais incerto
Ver nascer deste fado um fado em cada canto
Ser dia a noite escura e certo o mais incerto
Ver nascer deste fado um fado em cada canto
 
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Biography

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Carlos do Carmo (nascido a 21 de dezembro de 1939, Lisboa, Portugal) é um cantor português conhecido pelo seu contributo inestimável para o fado em Portugal.

Após ter estudado na Suíça, inicia a carreira artística em 1964, embora tivesse já gravado um disco aos 9 anos de idade. Na década de 1970, surge como apresentador e produtor de televisão e é convidado a ser intérprete das canções a concurso no Festival RTP da Canção de 1976. “Uma Flor de Verde Pinho”, de Manuel Alegre e José Niza, é o tema selecionado para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano e a sua participação no Festival dá o mote para o disco “Uma Canção Para A Europa”.

Da sua carreira com mais de 50 anos, destacam-se passagens um pouco por todo o mundo e colaborações com nomes nacionais (Bernardo Sassetti, Mariza, Camané, Ana Moura, entre outros) e internacionais, como Elis Regina. Sendo um dos artistas mais premiados em Portugal, foi distinguido com um Prémio Goya (2008) e um Grammy Latino de Carreira (2014).

Em 2019, anunciou o fim da carreira e deu o último concerto a 12 de novembro, no Coliseu de Lisboa. É Comendador da Ordem do Infante D. Henrique desde 1997 e Grande-Oficial da Ordem do Mérito desde 2016.

Falece no primeiro dia de 2021.