Carlos Zel - Fado dos sonhos

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Quer alegres, quer tristonhos
Não há nada como os sonhos
Que me trazem encantado. —
— E que coisa singular:
A gente vê a sonhar
O que não vê acordado!

Tive d'um sonho o clarão
Sonhei que o teu coração
P'ra outro peito partiu
Fiquei cheio de surpresa
Mas depois tive a certeza
Que o sonho não me mentiu

Sonhei que tinhas morrido
Fiquei muito convencido
Só por ter sonhado assim
Tive um desgosto profundo
Não morreste para o mundo
Mas, morreste para mim!

Tive um desgosto profundo
Não morreste para o mundo
Mas, morreste para mim!
 
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