Carlos Zel - Geração anos 60
Fado simples que alimenta
A saudade em que mergulho
Um dia por mim passado
Isto nos anos sessenta
Geração de que me orgulho
De manhã tal como era
Da praxe, fui a uma 'spera
De toiros e com firmeza
Saltei tronqueiras montadas
Nas ruas engalanadas
Da Sevilha Portuguesa
À tarde minh'alma arranca
Num desprezo p'lo revés
Nem à vida pedi contas
Na praça de Vila-Franca
Entre palmas e olés
Lidei um novilho em pontas
À noite quе burburinho
Eu mais uma companheira
Numa adega, até ser dia
Entrе canjirões de vinho
Cantei à minha maneira
O Corrido e o Mouraria
Cantigas, mulheres e toiros
São legendas, são tesoiros
Que eu a cantar recordei
Oh distante mocidade
Confesso sinto saudade
Desse dia que passei
Song Description:
edit soundcloudSoundCloud:
edit soundcloudMore Carlos Zel lyrics
Carlos Zel - Quadras do povo
Como a gente se habitua A alguém nunca entendi A minha vida que é tua Não sabe viver sem ti Troca-se a vida num beijo Tantos trocámos meu bem Que é p'los teus olhos
Carlos Zel - 29 de Novembro de 1995
Dia de chuva inclemente Cinzento de solidão Cai chuva constantemente Chove no meu coração Dia tão triste de inverno Tão frio cheio de vento E as trovoadas do
Carlos Zel - Geração anos 60
Vou descrever neste fado Fado simples que alimenta A saudade em que mergulho Um dia por mim passado Isto nos anos sessenta Geração de que me orgulho De manhã tal
Carlos Zel - Fado pechincha
Fui reviver o passado Às ruas da Mouraria Não vi fadistas nem fado Desde a Graça até à Guia Um casario se aninha Cheio de fé e virtude Em volta da capelinha
Carlos Zel - Quando a Amália acontece
É quando a Amália acontece Que se respira a ventura De quem da vida se esquece Na mais lúcida loucura Silêncio de paz divina Sente-se o tempo parado E até a gente
Carlos Zel - Fado do campino
Mal canta o galo Ainda o Sol não é nado Monto a cavalo E vou p'ra junto do gado E os animais Essas tais feras bravias Com os olhos tão leais Parecem dar-me os
Carlos Zel - Anda o fado noutras bocas
Andei pela Mouraria Nas tascas de antigamente Mas o fado estava ausente Mudou de lá quem diria E corri Lisboa inteira Até encontrar o fado Porém achei-o mudado
Carlos Zel - Fado do Zé Ninguém
Soldado que foste às sortes Vai p'ró quartel não te importes Que lá ninguém te faz mal Não temas que não te comem Vais aprender a ser homem P'ra defender Portugal
Carlos Zel - Amar outra vez
Eu já te amei no Rossio Na pomba que esvoaçou Aceitei o desafio De te amar onde não estou Eu já te amei à partida Numa pedrinha do cais Se te amei na despedida Ao
Carlos Zel - Maldito fado
Ele era um bom rapaz trabalhador Um operário leal, cumprindo bem Vinte anos de ilusões, brotando em flor E uma terna afeição por sua mãe Mas um dia fatal os companheiros